A Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas, Profissionais da Informação e Documentação, a Câmara Municipal de Cascais e a Fundação Calouste Gulbenkian, organizam por ocasião do 50.º aniversário da morte de António José Branquinho da Fonseca, o Encontro Evocar Branquinho da Fonseca o Homem e a Obra, no próximo dia 21 de novembro, na Fundação Calouste Gulbenkian.
Neste Encontro evocar-se-á o percurso de uma figura maior da cultura portuguesa, que amou profundamente os livros, deixando obra na literatura, mas também na promoção da leitura em Portugal. Dedicou-se à poesia, ao conto, ao romance, à novela e ao texto dramático, interessando-se igualmente pela fotografia, pelo desenho e até pelo design gráfico. Todavia, o seu projeto mais conhecido, que ainda hoje milhares de portugueses guardam no coração, seria a pioneira biblioteca itinerante que gizou e testou em Cascais desde 1953 e replicaria a partir de 1958 por todo o país, ao serviço da Fundação Calouste Gulbenkian. É à sua história e às memórias que gerou, mas sobretudo ao seu legado, em constante readaptação e por isso cada vez mais vivo e útil à sociedade, que se dedica este Encontro, em que se realçará o contributo de Branquinho da Fonseca para a descentralização e democratização do acesso à cultura, tendo por base o livre acesso, o empréstimo domiciliário e a gratuitidade do serviço.
