Há quanto tempo é associada da BAD?
Sou associada da BAD desde 1998, altura em que terminei o Curso de Especialização em Ciências Documentais na Universidade do Porto.
Em três adjetivos, como tem sido esta “relação “?
Próxima, atenta, interessante.
Numa frase, como convenceria alguém a associar-se à BAD?
Para quem exerce funções na área da Biblioteconomia, Arquivística e Documentação em Portugal, é importante alinharmo-nos com a única estrutura associativa que tem a preocupação de auscultar as necessidades formativas e profissionais e nos representa em esferas de decisão política.
Como associada, o que a BAD ainda não tem para lhe oferecer?
Mais aconselhamento jurídico em diferentes vertentes, tais como apoio na construção de pareceres para mobilidade intercarreiras e avaliação de desempenho. Não tem ainda tido um papel decisor na mudança de mentalidades de quem realiza o procedimento de recrutamento de pessoal qualificado em BAD para as instituições públicas (ou privadas). A BAD deve continuar a lutar para uma maior oferta formativa especializada a nível do ensino superior nas diferentes zonas do país, diligenciando junto das universidades a criação de carreiras de investigação universitárias para doutorados na área BAD.
Que mensagem gostaria de deixar aos novos profissionais relativamente ao associativismo?
O profissional de informação e documentação assume no tempo presente uma importante e responsável tarefa de mediação entre a informação e o conhecimento, entre a preservação, a comunicação e o acesso. Se ativos e dinâmicos no campo profissional e formativo, os novos profissionais podem fazer a transformação social, educativa e cultural no seu território, através das redes de trabalho colaborativas. Por isso é extremamente importante acompanharmos as boas práticas e saberes partilhados por demais associados experientes, conhecer a oferta continuada de formação especializada, localizar informação útil na bolsa de emprego, aconselhamento de empregabilidade e ideias para novos negócios empresariais.