FatimaFátima Oliveira apaixonou-se cedo pelas bibliotecas públicas e fez um percurso exemplar na sua formação, partindo do ensino profissional, passando pela licenciatura e concluindo com o mestrado em CID, que lhe fez ver as vantagens de ser associada para ter acesso facilitado a literatura profissional. Não se arrepende e sublinha a importância da participação na vida associativa.

Há quanto tempo é associada da BAD?
Desde 2012, três anos.

Quais as razões que a levaram a associar-se?
Já tinha pensado associar-me anteriormente. Mas o facto de começar o mestrado em Ciências da Informação e Documentação na Universidade Nova fez-me ver as vantagens. Ter acesso a literatura profissional na altura era importante.

Desde que se tornou associada considera que a BAD já contribuiu positivamente para a sua vida profissional? Se sim, de que forma?
Contribuiu em dois aspetos. No sentido em que, vivendo em Leiria é mais fácil saber o que se passa em Lisboa e participar no que se passa no país no campo das bibliotecas e arquivos. E no sentido em que, estando a fazer um mestrado (como eu estive) toda a atualização profissional que a BAD fornece é uma mais-valia. Seria muito mais difícil para mim fazer o mestrado não sendo associada da BAD!

Como encara o associativismo, sobretudo nos dias de hoje?
O associativismo é necessário, sempre será. No entanto, cada associação é que tem de ponderar o seu caminho, sob pena de se tornar irrelevante. Isso é válido para todas as associações profissionais, inclusive a BAD.

Que mensagem gostaria de deixar a outros profissionais da área da Ciência da Informação relativamente ao associativismo?
Gostaria de dizer: “A BAD é a solução”. Ao invés direi: “A BAD PODE ser a solução”. Temos todos de ponderar a forma como actuamos. A BAD precisa de aumentar a sua influência em defesa das bibliotecas e arquivos. Em Portugal foram criadas instituições muito boas que, com as actuais políticas de austeridade, estão a ser colocadas em causa.

Nota biográfica
Maria de Fátima Cordeiro de Oliveira apaixonou-se por bibliotecas públicas desde que tirou o seu curso profissional, em 1997, no Instituto de Educação Técnica (INETE). Trabalhou na Biblioteca Municipal de Leiria, depois na de Pombal e por fim voltou para Leiria. A vontade de aprender sempre levou-a à licenciatura em Comunicação Social e Educação Multimédia na ESECS (Leiria) e depois ao mestrado em Ciências de Informação e Documentação na FCSH-UNL (Lisboa). É assistente técnica.

 

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