Nos próximos dias 26 e 27 de setembro realizar-se-á o 2º Congresso Internacional “Bibliotecas Públicas, políticas culturais e leitura pública: Prospetiva, tensões e dinâmicas sociais“, promovido pelo CES – Universidade de Coimbra, IHC – FCSH NOVA, CIDEHUS – Universidade de Évora, CHAM – NOVA FCSH–UAc.

No dia 26, na Fundação José Saramago (Casa dos Bicos) e no dia 27, na Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (Torre do Tombo).

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O lugar da biblioteca, no âmbito das práticas sociais dos agentes que a utilizam e dos agentes que nela corporizam uma confrontação de visões políticas e de modelos profissionais, tem-se traduzido em cenários e concretizações onde se detetam tensões entre as tendências de mutação e as vias de permanência.

Da primeira conferência internacional sobre bibliotecas públicas políticas culturais e leitura pública (setembro de 2018), dedicada à discussão de um conjunto de propostas de exploração da pergunta “Que faremos com estas bibliotecas?”, resultaram linhas de análise e reflexão sobre o lugar da biblioteca num quadro de mudança e complexificação aceleradas que se verificaram nas últimas décadas.

São essas tendências, de natureza tensional, e até paradoxal, cuja análise e reflexão se ambicionam com a realização do 2º Congresso Internacional “Bibliotecas Públicas, políticas culturais e leitura pública: Prospetiva, tensões e dinâmicas sociais”, procurando perscrutar itinerários de entendimento das dimensões que pautam histórica e processualmente essas tensões e os modos diversos como afetam e são afetadas por dinâmicas sociais de complexidade crescente.

As comunicações distribuem-se pelos seguintes painéis:
1) Leitura pública, bibliotecas e livrarias interagindo: socializar para ler e ler para socializar – vida cultural e livrarias; leituras infantojuvenis; aprendizagens, leitura e o cânon literário;
2) Bibliotecas, livro e leitura como objeto de investigação crítica – análise e prospetiva;
3) Agentes de leitura: bibliotecas, práticas e modos de ler e suas inscrições grupais e individuais;
4) Bibliotecas e leitura digitais – do formato às práticas, do objeto às literacias;
5) Documentação e sociedade – problematizar acesso e transparência, questionar políticas e práticas;
6) Propriedade e tutela, usos e garantias – bibliotecas públicas e bibliotecas privadas, associativas ou comunitárias de uso público.

Um momento do Congresso será ainda destinado à dinamização da Rede de Investigação criada no âmbito do Congresso de setembro de 2018.

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