No âmbito do ciclo “O futuro do conhecimento”
As conquistas da era digital tornaram o acesso à informação mais fácil. Os smartphones permitem chegar a informações até aqui geográfica e financeiramente inacessíveis, colocando o mundo nas nossas mãos. Na nuvem estão guardadas quantidades inconcebíveis de dados que superam, em muito, a capacidade de armazenamento de qualquer arquivo criado pelo ser humano.
E, no entanto, as convulsões da “revolução digital” permitiram confirmar que o acesso ilimitado à informação não é sinónimo de conhecimento adquirido e memorizado. É verdade que o espaço digital como fonte omnipresente de conhecimento oferece um potencial quase inesgotável, mas como iremos utilizá-lo no futuro? Como vamos aprender, como vamos recordar?
No ciclo O futuro do conhecimento, o Goethe-Institut, em colaboração com a Universidade Católica Portuguesa, aborda o futuro do conhecimento e da aprendizagem de diferentes perspetivas: a leitura na era digital, o futuro da aprendizagem de línguas, as formas digitais e analógicas de memória e o papel dos robôs no processo de aprendizagem humana.
A próxima sessão, apoiada pela BAD, dedica-se a debater o futuro dos arquivos e da nossa memória cultural. Fica o convite para que, no dia 11 de maio, a partir das 19h00, todos possam assistir à conversa entre Rute Correia, Gerd Hammer e Gaspar Matos, com a moderação de João Gabriel Ribeiro. O debate será sobre a forma como a digitalização pode condicionar a identidade cultural.
Será que a memória digital torna as nossas memórias obsoletas? O passado só vive se nos lembrarmos dele. Mas como funciona a interação da consciência com o esquecimento e a memória, numa época em que quase tudo é armazenado digitalmente? A digitalização é uma oportunidade ou um perigo para a “memória cultural” da nossa identidade cultural? E como reagem os profissionais da cultura, os meios de comunicação social e, em especial, a nossa sociedade?
A entrada é livre! Mais informações em Goethe-Institut