“Juntos somos mais fortes” julgo que traduz o principal argumento para levar alguém a associar-se à BAD

Nuno Guilherme Cruz
Nuno Guilherme Cruz
Nuno Guilherme Cruz

Há quanto tempo é associado da BAD?
Já acompanho a atividade da BAD há mais de 25 anos, muito por via de relações familiares com profissionais da área e no contexto da minha formação na FCSH. Contudo, apenas me tornei associado em 2023, quando optei por redefinir o meu percurso profissional e reconectar-me com a área das Ciências da Documentação e da Informação.


Em três adjetivos, como tem sido esta “relação “?
Se tiver de definir a minha relação com a BAD com 3 adjetivos, diria que é:
“Colaborativa”, visto que a BAD nos dá a possibilidade de apresentar propostas e projetos pessoais e, na medida do possível, apoia iniciativas que possam contribuir para valorizar o setor e os profissionais de informação.
“Facilitadora” na medida em que a BAD tem um papel muito ativo na divulgação de eventos, recursos, projetos e oportunidades. Neste contexto, destaco a Bolsa de Emprego, através da qual já consegui oportunidades de trabalho (além de outros casos de sucesso que conheço).
“Enriquecedora” pelo seu contributo para a nossa valorização, enquanto profissionais de informação.

Numa frase, como convenceria alguém a associar-se à BAD?
“Juntos somos mais fortes” julgo que traduz o principal argumento para levar alguém a associar-se à BAD, no sentido de fortalecer a nossa comunidade profissional e contribuir positivamente para o futuro da profissão.

Como associada, o que a BAD ainda não tem para lhe oferecer? 
Infelizmente, como associado, sinto falta de algo que não depende apenas da vontade e do espírito de iniciativa da BAD. Refiro-me à capacidade efetiva para influenciar os decisores públicos, no sentido de ser definido um quadro legislativo que regule o setor e promova melhores condições para os profissionais de informação e documentação.
Num domínio mais concreto, considero que seria positivo que a BAD tivesse capacidade para disponibilizar aos associados, um serviço informativo para apoio e orientação na instrução de candidaturas a potenciais fontes de financiamento, para projetos no âmbito das ciências da documentação e informação.

Que mensagem gostaria de deixar aos novos profissionais relativamente ao associativismo?
Aos novos profissionais, gostaria de destacar a importância do associativismo, enquanto elemento potenciador do networking, da aprendizagem contínua e da defesa dos nossos interesses.
Na nossa história, não faltam exemplos que evidenciam o poder e o impacto da ação conjunta. Não devemos agir como ‘ilhas’ isoladas na nossa prática profissional, mas sim unir-nos em prol de objetivos comuns.

Nota Biográfica

Nuno Guilherme Cruz nasceu na planície alentejana, no ano em que a Sony lançou o primeiro Walkman. Desde muito cedo, demonstrou apetência para tarefas de planeamento e organização, que determinaram um percurso entre a organização do território e a organização do conhecimento, com muita música e televisão pelo caminho.
Por ser amante de mapas, licenciou-se em Geografia pela Universidade de Coimbra (2001). Por gostar de jogar Simcity, fez uma pós-graduação em Gestão do Território pela Universidade Nova de Lisboa (2004). Com a ambição de trabalhar no Arquivo da RTP, especializou-se em Ciências da Informação e Documentação na mesma universidade (2007).
Após um percurso de 15 anos na indústria audiovisual e discográfica, em Portugal e Angola – dedicado sobretudo ao planeamento, escrita, revisão de conteúdos de ficção, gestão de metadados e distribuição digital para plataformas de streaming – atualmente é Técnico Superior na Rede de Bibliotecas de Lisboa – BLX, mas ainda está em processo de adaptação ao regime de 22 dias de férias anuais.
Desde 2023, está a frequentar o Mestrado em Ciências da Informação e Documentação da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Apesar de alguma confusão identitária enquanto Geógrafo, Guionista, Técnico de Planeamento, Arquivista e Bibliotecário, assume-se como um profissional de informação criativo que gosta de olhar o Mundo, desenvolver cronogramas e fazer relatórios.
O seu mentor é Willy Fog e quando fizer 50 anos tenciona dar a volta ao mundo em 90 dias.

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