Na cidade que nunca dorme as bibliotecas têm horários pouco alargados. Esta é uma das conclusões do estudo apresentado esta quinta-feira pelo Center for an Urban Future, e divulgado pelo Wall Street Journal.
As bibliotecas da cidade de Nova Iorque são das que menos horas estão abertas, quando comparadas com as demais cidades do Estado. Enquanto que as bibliotecas públicas de Nova Iorque estão abertas, em média, 45 horas por semana, as de Suffolk e Nassau, por exemplo, estão disponíveis ao público 64 horas por semana.
Ao fim-de-semana apenas 3 por cento das 207 bibliotecas de Nova Iorque estão de portas abertas. Percentagem residual se comparada com Suffolk, que atinge os 90 por cento, ou Rockland, com 88 por cento das bibliotecas a funcionar aos sábados e domingos.
Este estudo, dirigido por David Giles, coordenador de investigação deste gabinete de estudos nova-iorquino, conclui que a cidade de Nova Iorque está também aquém das maiores cidades americanas. Num total de 10 cidades, Nova Iorque está em sétimo lugar no que respeita às horas de serviço das suas bibliotecas.
Segundo o relatório, todos os anos as bibliotecas públicas nova-iorquinas têm mais visitantes do que as equipas desportivas profissionais ou as instituições culturais da cidade, mas os decisores políticos não reconheceram ainda essa realidade, o que se reflecte no financiamento insuficiente que dita horários que não acompanham a procura e as necessidades dos utilizadores.