A tradução da norma SPECTRUM para Português, realizada em 2013 e publicada através da parceria entre o Museu da Ciência da Universidade de Coimbra e a Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, procurou dar a conhecer às comunidades museológicas dos países de língua portuguesa um instrumento de trabalho normativo que tem sido considerado como referência em diversos países.
A norma SPECTRUM é um documento normativo, com origem no Reino Unido, que pretende definir os procedimentos necessários para gerir e documentar as coleções museológicas de forma eficiente. Este documento contempla, na sua versão 4.0, um conjunto de 21 procedimentos que qualquer museu, independentemente da aplicação informática usada no seu sistema de informação, pode adotar no processo de gestão de coleções, implementando nas rotinas da equipa e do sistema de informação as regras especificadas em cada procedimento.
Para que a norma possa ser implementada de forma eficaz, a aplicação dos procedimentos num sistema de informação de museu deve ser feita faseadamente, um procedimento de cada vez, e, nesse sentido, foram elencados pela Collections Trust um conjunto de procedimentos primários (usados no processo de creditação de museus no Reino Unido) para os quais foram criados guias técnicos de auxílio à sua implementação nos museus.
São estes documentos que agora apresentamos, fruto do trabalho da linha de ação Metodologias e procedimentos nos sistemas de informação em museus, do Grupo de Trabalho de Sistemas de Informação em Museus (GT-SIM) e que resultam da tradução e adaptação à realidade Portuguesa dos “SPECTRUM Advices” originalmente publicados pela Collections Trust.
Catalogação, Controlo de localização e movimentos, Incorporação, Documentação retrospetiva, Entrada por empréstimo, Saída para empréstimo, Entrada de objetos e Saída de objetos são os procedimentos abrangidos por estes documentos técnicos de auxílio à implementação da norma que aqui publicamos numa parceria da BAD com o Museu de Ciência da Universidade de Coimbra com o objetivo de promover ainda mais a utilização de uma norma que comporta inegáveis vantagens para os museus que a adotam.
Por último, é importante referir que a tradução e adaptação destes documentos é fruto do trabalho voluntário dos seguintes colegas: Alexandre Matos, Ana Braga, Catarina Serafim, Cristina Cortês, Eugénia Correia, Juliana Rodrigues Alves, Leonor Calvão Borges, Olga Silva, Paula Moura, Paula Aparício e Rafael António. A eles, bem como à Collections Trust, responsável pela autoria dos documentos originais, deixamos aqui expresso o nosso reconhecimento e agradecimento.
Consulte:
Controlo de localização e movimentos