os novos profissionais podem fazer a transformação social,
educativa e cultural no seu território,
através das redes de trabalho colaborativas

Aida Alves
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Aida Alves

Há quanto tempo é associada da BAD?
Sou associada da BAD desde 1998, altura em que terminei o Curso de Especialização em Ciências Documentais na Universidade do Porto.

Em três adjetivos, como tem sido esta “relação “?
Próxima, atenta, interessante.

Numa frase, como convenceria alguém a associar-se à BAD?
Para quem exerce funções na área da Biblioteconomia, Arquivística e Documentação em Portugal, é importante alinharmo-nos com a única estrutura associativa que tem a preocupação de auscultar as necessidades formativas e profissionais e nos representa em esferas de decisão política.

Como associada, o que a BAD ainda não tem para lhe oferecer? 
Mais aconselhamento jurídico em diferentes vertentes, tais como apoio na construção de pareceres para mobilidade intercarreiras e avaliação de desempenho. Não tem ainda tido um papel decisor na mudança de mentalidades de quem realiza o procedimento de recrutamento de pessoal qualificado em BAD para as instituições públicas (ou privadas). A BAD deve continuar a lutar para uma maior oferta formativa especializada a nível do ensino superior nas diferentes zonas do país, diligenciando junto das universidades a criação de carreiras de investigação universitárias para doutorados na área BAD.

Que mensagem gostaria de deixar aos novos profissionais relativamente ao associativismo?
O profissional de informação e documentação assume no tempo presente uma importante e responsável tarefa de mediação entre a informação e o conhecimento, entre a preservação, a comunicação e o acesso. Se ativos e dinâmicos no campo profissional e formativo, os novos profissionais podem fazer a transformação social, educativa e cultural no seu território, através das redes de trabalho colaborativas. Por isso é extremamente importante acompanharmos as boas práticas e saberes partilhados por demais associados experientes, conhecer a oferta continuada de formação especializada, localizar informação útil na bolsa de emprego, aconselhamento de empregabilidade e ideias para novos negócios empresariais.

Nota Biográfica

A exercer funções na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva (Braga) desde 2004 como Técnica Superior de BD; Diretora de Serviços do mapa de pessoal da Universidade do Minho, desde 2007. Lecionou em cursos pós-laborais na Universidade Católica Portuguesa – Faculdade de Filosofia de Braga, entre 2000 e 2010, como Assistente Convidada, nas áreas da Indexação e Ciência da Informação. Tem orientado vários estágios profissionais e curriculares de universidades e escolas profissionais. Júri de concursos de recrutamento de pessoal para Administração Pública, assim como do Concurso Nacional de Leitura. Representa a Biblioteca nos Conselhos Gerais dos Agrupamentos de Escolas de 1) Real, 2) Alberto Sampaio, 3) Carlos Amarante e 4) Trigal Santa Maria. É cronista no jornal Correio do Minho desde 2015, rubrica mensal “Voz às bibliotecas.” Foi vogal suplente da BAD Delegação Regional Norte.
Possui o Diploma de Estudos Avançados em “Métodos de Investigação em Biblioteconomia”, no âmbito do Programa de Doutoramento da Universidade de Salamanca (2004); Aluna de Doutoramento do Programa em Métodos de Investigação em Biblioteconomia, ministrado pela Universidade de Salamanca (2002-), Pós-Graduação em Ciências Documentais, realizado na Faculdade do Letras da Universidade do Porto (1997-1999); Licenciatura de Português (Ensino de), na Universidade do Minho (1991-1996).

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