Ha muitas formas de proibir um livro NB

A BAD, em parceria com o Plano Nacional de Leitura, a Acesso Cultura e o Goethe-Institut Lisboa, organizaram um encontro de reflexão sobre o crescimento significativo em Portugal à semelhança de outros países, de tentativas de proibição de livros, intimidação de quem escreve, de quem publica e de quem lê.

Através da reflexão de André Barata, filósofo e professor catedrático, a assistência de aproximadamente 60 pessoas ficou sensibilizada para a questão da censura, a auto-censura e o cancelamento; o que significa liberdade de expressão; como podemos proteger-nos da violência; e como podemos garantir o respeito pela Constituição e pelos direitos humanos essenciais e, ainda, fortalecer a Democracia.

No painel que se seguiu, sobressaíram os testemunhos na primeira pessoa de António Vale (AMPLOS – Associação de Mães e Pais pela Liberdade de Orientação Sexual e Identidade de Género), Gabriela Bezerra (professora), Rute Teixeira (bibliotecária) e, em particular, de Mariana Jones (escritora), um dos casos mais graves no que diz respeito a este fenómeno.

No último painel, intitulado E se fosse comigo? O que faço? Como posso proteger-me?, André Barata (filósofo e professor catedrático), António Alves da Cunha (Polícia Judiciária), Rui Cardoso Martins (escritor, jornalista, argumentista), com moderação de Sofia Branco (jornalista), foram confrontados com 4 situações ficcionadas, mas passíveis de serem reais e, em interação com a assistência, ajudaram a refletir sobre os direitos individuais e os direitos de outras pessoas e qual o papel de cada um na garantia da liberdade e da democracia.

A BAD considera que estas iniciativas são fundamentais para a defesa da liberdade de expressão, do acesso livre à leitura e para o reforço dos princípios da pluralidade e representatividade nas bibliotecas e nos arquivos.

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