Em todos os momentos da nossa atividade enquanto profissionais, e mesmo enquanto cidadãos, é possível identificar oportunidades para promover e dar a conhecer o trabalho e a missão dos profissionais e da BAD, e é isso que eu faço.
MARIA paula santos

Há quanto tempo é associado da BAD?
Sou associada da BAD desde 1994, há 31 anos, quando estava no último ano da Pós-graduação em Ciências Documentais em Lisboa.
Como não sabia em que área iria trabalhar e nessa época já existia a APDIS também me tornei associada dessa associação dos profissionais de informação e documentação da área da saúde.
Em três adjetivos, como tem sido esta “relação “?
Desde o primeiro momento que foi claro para mim que era importante pertencer e participar numa associação profissional.
Desde 1998 que tenho feito parte dos corpos sociais da Delegação Sul da BAD e entre 2011-2013, tenho participado em diversos grupos de trabalho e fiz parte da equipa nacional enquanto presidente do Conselho Diretivo Nacional, na sequência de um convite da Maria José Moura, para formar uma lista.
Em todos os momentos da nossa atividade enquanto profissionais, e mesmo enquanto cidadãos, é possível identificar oportunidades para promover e dar a conhecer o trabalho e a missão dos profissionais e da BAD, e é isso que eu faço.
Numa frase, como convenceria alguém a associar-se à BAD?
Fazer parte de um grupo organizado de profissionais, como é a BAD, é uma ação vital, pois juntos somos mais fortes quer enquanto grupo, quer enquanto indivíduos e profissionais.
Como diz um provérbio africano. “Se queres ir depressa vai sozinho, se queres ir longe vai acompanhado”.
Como associado, o que é que a BAD ainda não tem para lhe oferecer?
A BAD tem correspondido a todas as minhas expectativas enquanto associada.
Eu também espero ter vindo a corresponder às expectativas da BAD enquanto associada. Pelo menos tenho tentado e tenho-me esforçado para contribuir com o meu trabalho.
Tem sido exemplar e excecional a dedicação dos colegas que tem feito parte do CDN da BAD assim como das estruturas regionais. No entanto, destacaria a força impulsionadora do CDN nas últimas décadas, que tem vindo a integrar no seu plano de ação algumas áreas de intervenção muito importantes como é o caso da Ação Política e Social e a diversidade dos Grupos de Trabalho e a sua abertura a não associados.
Que mensagem gostaria de deixar aos novos profissionais relativamente ao associativismo?
Nos tempos atuais de algum individualismo, por vezes é difícil explicar o que é o associativismo, que é algo que na minha geração fazia parte dos rituais iniciáticos de pertença a uma comunidade ou bairro onde se vivia.
Hoje diria aos novos profissionais que eventualmente possam estar focados em “receber” algo da BAD, que no associativismo se trata de um grupo organizado de pessoas, trabalhar a título gracioso, para dar a um grupo de que também faz parte, algo que considera um bem comum que possa melhorar o coletivo. Ou seja, numa associação trata-se de estar disposto a dar para receber.