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O Prémio Raul Proença, edição 2022, foi atribuído ao trabalho “A Ciência da Informação em Portugal (1989-2016): uma análise bibliométrica às fontes primárias de comunicação formal”, da autoria de Silvana Augusta Figueiredo Martins Remédio Pires Roque de Oliveira.

A cerimónia de entrega do prémio foi realizada no passado dia 3 de maio, na Universidade do Algarve, na abertura do 14º Congresso BAD e teve a presença do Diretor Geral da DGLAB, Silvestre Lacerda, Presidente da BAD, Ana Alves Pereira, e de Pedro Principe, Vogal Editorial do Conselho Nacional da BAD.

A edição de 2022 do supracitado Prémio recebeu 16 candidaturas tendo sido admitidas a concurso 15 candidaturas. O Júri do Prémio Raul Proença 2022, composto por Ana Alves Pereira, Presidente da BAD que, por inerência de funções, presidiu ao mesmo, Pedro Príncipe, Vogal Editorial e secretário, Pedro Penteado em representação da DGLAB, Alexandra Lourenço, Carlos Lopes, Inês Queiroz, Paulo J. S. Barata, profissionais nomeados pelo Conselho Nacional da BAD, nos termos do Regulamento do Prémio, procedeu à avaliação dos trabalhos entre os dias 28 de março e 24 de abril, e as atas das reuniões podem ser consultadas no website da BAD.

O júri decidiu atribuir o Prémio Raul Proença 2022, ao trabalho de Silvana Roque de Oliveira, com o título “A Ciência da Informação em Portugal (1989-2016): uma análise bibliométrica às fontes primárias de comunicação formal”, congratulando-se pelo nível elevado de qualidade dos trabalhos apresentados a concurso.

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Sobre o tema e foco do trabalha, a autora e premiada, referiu no discursos de entrega do prémio que “ao desenvolver um trabalho sobre a Ciência da Informação em Portugal, foi seu objetivo identificar os indícios bibliométricos da afirmação científica e académica desta disciplina, através da análise dos seus padrões de produção, autoria, colaboração, incidência temática e impacto, num intervalo cronológico amplo, desde 1989, quando foi lançado o primeiro curso de doutoramento, na Universidade do Porto, até 2016”. Prosseguiu afirmando, “ (…) recorri a um conjunto de documentos selecionados de um núcleo de publicações nacionais de diversas tipologias (revistas, atas de congressos, monografias e livros editados), bem como de entre os documentos de autores portugueses indexados na Web of Science, em quatro dos seus índices (SSCI, CPCI-SS&H, SciELOCI e ESCI), além das teses de doutoramento realizadas em cinco programas doutorais. Espero que este estudo contribua para promover o auto-conhecimento da nossa comunidade e alargar a perceção que dela têm as restantes comunidades científicas. Um retrato bibliométrico é sempre uma aproximação contingente à realidade, como acontece a qualquer tipo de conhecimento científico, seja ele alcançado por abordagens qualitativas ou quantitativas.”

Este prémio foi instituído pela Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Profissionais de Informação e Documentação em 1998 e conta com apoio da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas.

O Vogal da Comissão Editoirial
Pedro Príncipe

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