“No associativismo, rompemos com o isolamento do nosso gabinete: é a certeza de que nunca caminhamos sozinhos, mas sim lado a lado, numa rede de apoio e conhecimento mútuo.”
CARLA FERREIRA

– Há quanto tempo é associada da BAD?
Sou associada desde 2022, um marco recente que me permite uma perspetiva fresca sobre o trabalho da Associação.
– Em três adjetivos, como tem sido esta “relação “?
Esta relação com a BAD tem sido Informativa, pela constante atualização; Participativa, pela facilidade de envolvimento; e Colaborativa, pela sinergia entre colegas.
– Numa frase, como convenceria alguém a associar-se à BAD?
A nossa profissão é tendencialmente invisível, mas a BAD é o megafone que lhe dá voz, visibilidade e dignidade no espaço público e político.
– Como associado, o que a BAD ainda não tem para lhe oferecer?
A urgência de uma defesa da profissão mais robusta que garanta a sua dignificação, a especialização e a alocação de profissionais qualificados em todas as Bibliotecas, Arquivos e Centros de Documentação.
– Que mensagem gostaria de deixar aos novos profissionais relativamente ao associativismo?
No associativismo, rompemos com o isolamento do nosso gabinete: é a certeza de que nunca caminhamos sozinhos, mas sim lado a lado, numa rede de apoio e conhecimento mútuo.
Nota Biográfica
Carla Ferreira é licenciada em Estudos Portugueses pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde concluiu, em 2006, o Curso de Especialização em Ciências da Documentação. Entre 2009 e 2011 integrou o corpo docente desse mesmo curso, lecionando as unidades curriculares de Tecnologias Documentais e Informática Aplicada às Bibliotecas.
Iniciou a sua carreira como bibliotecária, em 2006, na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra. Entre 2014 e 2022 integrou os Serviços de Documentação e Biblioteca da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. De 2022 a 2025 exerceu funções como chefe de divisão do Gabinete de Biblioteconomia e Gestão de Bibliotecas, na Unidade de Serviços de Documentação e Bibliotecas da Universidade do Minho.
Desde julho de 2025, desempenha funções como Chefe da Divisão de Biblioteca e Arquivos do Município da Figueira da Foz, sendo responsável pela direção estratégica da biblioteca e arquivos municipais.