Maria Morais, 1972. Lisboeta de nascimento e portuguesa de temperamento. Vive e trabalha em Lisboa, embora esteja sempre disponível para as «itinerâncias», território instável que lhe é muito querido e natural.
Tendo feito um percurso bastante eclético, interessa-se desde há muito por projectos transversais que apostem na descentralização cultural, na integração, na educação e no desenvolvimento através das artes.
Licenciou-se em História da Arte em 1995 (FCSH/UNL) e obteve, paralelamente, formação em teatro, escrita criativa, música e expressões plásticas, tendo desde então trabalhado em projectos muito diversos, sobretudo nas áreas da organização de exposições, construção de espectáculos e interpretação, da animação cultural e da concepção e orientação de oficinas de expressões. Tem, também, escrito, desenhado e interpretado poemas, contos e histórias para teatro, produzido materiais pedagógicos e construído livros e outros géneros artesanais, alguns dos quais já editados, outros partilhados informalmente.
Não conseguindo resistir à tentação de arrumar o mundo, especializou-se em Ciências Documentais na variante de Arquivo (FL/UL, 2002) e realizou vários trabalhos na área da organização documental e dos arquivos (organismos públicos e estruturas privadas ligadas à arquitectura e às artes). Fez uma pós-graduação em Gestão de Projectos Culturais (Instituto Piaget, 2008). Pouco tempo depois, ingressou no Mestrado em Biblioteconomia, que concluiu com um estudo de caso tendo como objecto as bibliotecas itinerantes portuguesas e a sua importância como ferramenta de mediação, de democratização cultural e inclusão social. Ainda neste contexto encetou pequenas colaborações, em regime de voluntariado, com uma biblioteca universitária, uma biblioteca ambulante e uma biblioteca de arte.