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Com o tema “Comunidades e Profissionais para o Futuro: Agir Hoje“, a Universidade do Algarve recebeu o 14º Congresso Nacional BAD. Após o interregno de 5 anos provocado pela situação de pandemia, o evento ficou profundamente marcado pela saudade e pelos gestos de forte afetividade entre os profissionais. O Jantar do Congresso no dia 4 de maio foi o culminar da festa de reencontro, com a boa disposição a acompanhar o excelente repasto.

A equipa da Comissão Organizadora Local merece uma referência muito especial pelo acolhimento que recebemos. Foram inexcedíveis em trabalho na preparação do evento, conseguiram envolver toda a região algarvia e nunca faltaram sorrisos para todos. Esta perceção é claramente reconhecida nas respostas dos participantes ao inquérito de avaliação (a que responderam 294 dos 430 participantes – 68%) em que 85% das respostas avaliam o acolhimento no máximo da escala proposta.

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Nível de satisfação também manifestado na avaliação global do 14º Congresso Nacional BAD, com 67% das respostas a atribuir a pontuação máxima e sem qualquer resposta negativa. Para conhecer o revisitar estes dias, estão disponíveis as fotografias na conta BAD no Flickr.

Foi um evento muito bom, tendo a Comissão Científica reunido um conjunto de oradores convidados que são referência nas várias valências das atividades BAD. Também o número de comunicações (38), apresentações 24×7 (59), posters (29) e painéis (2) apresentados pela comunidade nacional (a que se juntaram comunicações de Espanha e do Brasil) demonstra a qualidade do trabalho que se desenvolve nas nossas instituições, empresas e outras entidades e a vitalidade dos profissionais destas áreas.

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O esforço da Comissão Científica e o trabalho dos autores e oradores, permitiu que as Atas deste 14º Congresso Nacional BAD fossem publicadas em Acesso Aberto na área de publicações da BAD logo no primeiro dia do evento. Neste espaço é também possível consultar as atas dos congressos anteriores, desde o Congresso de Braga de 1992.

Do Inquérito de Avaliação resultam ainda algumas sugestões a considerar para os próximos eventos:

  • equidade de representação entre os vários tipos de serviços de informação (constituindo um convite aos profissionais de todos os tipos de serviços de informação a participarem ativamente e partilharem o seu trabalho e investigação);
  • reorganizar os tempos das sessões (eventualmente reduzindo a quantidade de comunicações) para permitir mais espaços de debate, sendo essencial o cumprimento dos horários para que o debate não fique atropelado;
  • menos espaçamento entre Congressos Nacionais (assim o permitam as pandemias…).

Nas Conclusões do Congresso (disponíveis na página Web), destaque-se o desafio que como agentes de mudança os “profissionais da informação devem empenhar-se em inspirar e aproximar comunidades, alinhar propósitos, garantir a transparência administrativa”, particularmente no contexto desafiante marcado por convulsões sociais, guerras, a pressão dos ecossistemas climáticos e as incertezas financeiras que ameaçam os países.

“Relembrar que conhecer o passado de destruição de livros e documentos, bem como de importantes bibliotecas e arquivos, não nos deve deixar indiferentes, deve levar-nos a antecipar tendências potencialmente ameaçadoras na área da informação, a combater a negligência, o cancelamento de ideias diversas, e o declínio da atenção dada aos suportes e às instituições documentais, mas essencialmente a defender os valores que estas representam numa sociedade aberta e democrática, face à memória, à livre expressão, à educação, e ao acesso à informação, enquanto garantes da liberdade cidadã.”

Até ao próximo Congresso!

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