Intensa – é o que acontece quando se acredita realmente no associativismo.

João Guerreiro
joaoguerreiro
Luís Miguel Costa | Notícia BAD João Guerreiro

Há quanto tempo é associado da BAD?
5 anos

Em três adjetivos, como tem sido esta “relação “?
Esperançosa – conseguir que a nossa profissão seja reconhecida pelos representantes políticos.
Intensa – é o que acontece quando se acredita realmente no associativismo.
Comprometida – nem sempre é possível, mas tento estar sempre que é possível.

Numa frase, como convenceria alguém a associar-se à BAD?
O pouco que podemos conseguir na nossa profissão só se pode alcançar através do associativismo.

Como associado, o que a BAD ainda não tem para lhe oferecer? 
A BAD poderia ser mais internacional. Em Portugal a conexão com outros países sempre foi enriquecedora, devíamos adaptar esse princípio também ao âmbito bibliotecário.

Que mensagem gostaria de deixar aos novos profissionais relativamente ao associativismo?
A BAD é o seu espaço, um lugar de encontro e partilha. Se como profissional não criamos espaços de força, nunca será possível influenciar nos órgão de poder e mudar a imagem que os políticos e a comunidade têm de nós.

Nota Biográfica

Nascido em Tavira em 1988. Bibliotecário, formador e gestor cultural. Doutor pela Universidade de Salamanca com uma tese sobre participação cidadã e gestão de bibliotecas. Desde 2017 é responsável da Biblioteca do Colégio Internacional de Sevilla – San Francisco de Paula. É coordenador de diversos encontros literários e lecciona workshops sobre gestão estratégica e como as bibliotecas e centros culturais podem conhecer e relacionar-se com as suas comunidades. É autor de diversos artigos e do livro “Bibliotecas Ciudadanas” (UOC, 2018) em coautoria com M. Ramona Domínguez Sanjurjo. Em 2021 recebeu o I Prémio Maria José Moura na categoria de jovem profissional. Acredita nas bibliotecas como lugares de encontro social, palcos da cultura local e contemporânea e espaços de pensamento e resistência.

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