Tem sido uma “relação” compensadora, perseverante e longa.

PAULO SOUSA JERÓNIMO
Paulo Sousa Jeronimo
Paulo Sousa Jerónimo

Há quanto tempo é associado da BAD?
Eu sou associado da BAD, com o número 2751, desde 19 de novembro do ano de 2005, há cerca de 19 anos, pouco mais de dois anos e meio após ter terminado a pós-graduação em Ciências Documentais, variante de Arquivo, na Universidade dos Açores, em julho do ano de 2003. Na área profissional de arquivo propriamente dita, eu só comecei a trabalhar a partir de junho do ano de 2008.

Em três adjetivos, como tem sido esta “relação “?
Tem sido uma “relação” compensadora, perseverante e longa.

Numa frase, como convenceria alguém a associar-se à BAD?
Fazer parte da BAD é benéfico por vários motivos, que são entre outros: a formação profissional na área, o melhor conhecimento de outros colegas, a troca de experiências, ter melhor acesso a muita informação na área das bibliotecas, arquivos e documentação (trabalhos de investigação, relatórios, publicações, etc.). Também é muito importante salientar que os profissionais de uma área, ao estarem associados, tornam mais forte a sua profissão e o seu reconhecimento perante a sociedade, de modo que os outros saibam o que fazemos enquanto profissionais da organização da informação. Estarmos associados a outros colegas de profissão é sempre melhor e muito importante para não estarmos isolados, a união faz a força.
Tudo isto faz parte da própria missão e da razão de ser da BAD. A BAD defende os seus associados.

Como associada, o que é que a BAD ainda não tem para lhe oferecer? 
A BAD poderia ter uma ação ainda mais visível a nível da comunicação.

Que mensagem gostaria de deixar aos novos profissionais relativamente ao associativismo?
Uma mensagem de esperança sobretudo, e que o associativismo é um modo de tornar esta área profissional mais resiliente perante as dificuldades que existem.
O associativismo é muito importante para dar força à nossa área profissional.
Precisamente pelo facto de sermos profissionais da organização da informação temos de ser capazes de, através da informação, informarmos a restante sociedade para a importância e valor que esta área profissional das bibliotecas, arquivos e documentação tem, o associativismo é um dos melhores modos de conseguir isso. O associativismo é benéfico para melhor conhecer outros colegas, para a troca de experiências, para um melhor diálogo, para a interação, para a aprendizagem de modo geral, porque há sempre algo a aprender para sermos melhores profissionais. Tal como já salientei em outra questão, a união faz a força.

Nota Biográfica

Paulo Manuel Estrela de Sousa Jerónimo, nascido no dia 4 de setembro do ano de 1976, na freguesia de São José, em Ponta Delgada, ilha de São Miguel, Açores, sendo a sua família de origem açoriana (das ilhas de São Miguel e da Terceira) e residindo nesta região desde então. Desde a sua infância e juventude que se interessa por História, Arquivos, Bibliotecas, Geografia, Povos, Línguas e Escritas, tendo enveredado por uma formação académica e por uma via profissional nestas áreas do saber e da prática profissional, mais especificamente em História e Arquivística. É Licenciado em História pela Universidade dos Açores, no ano 2000, e pós-graduado em Ciências Documentais, variante de arquivo, também pela mesma instituição de ensino, no ano de 2003. Entre 2003 e 2008 trabalhou em diversas profissões na área da prestação de serviços ao público, onde adquiriu experiência profissional e permitiu tomar contacto com a realidade da organização documental desses mesmos serviços e dar algum contributo para a sua melhor organização. Em 2008 começou a trabalhar como técnico de arquivo no então Centro de Prestações Pecuniárias de Ponta Delgada, atualmente delegação da Ilha de São Miguel do Instituto de Segurança Social dos Açores (ISSA), onde prestou trabalho na área de arquivo, adquiriu experiência profissional e deu o seu contributo para melhorar a organização arquivística da instituição na ilha de São Miguel. Nesta mesma instituição, também fez parte da equipa que elaborou o primeiro Manual de Procedimento Arquivístico do então Instituto para o Desenvolvimento Social dos Açores (IDSA). No ano de 2011 publica um livro, resultado de uma investigação, sobre a banda filarmónica “Lira de Nossa Senhora da Saúde”, da freguesia dos Arrifes, concelho de Ponta Delgada, ilha de São Miguel, em conjunto com uma colega de profissão. Desde 2015 que trabalha na Função Pública Regional como técnico superior de arquivo, primeiramente na Direção Regional de Apoio ao Investimento e à Competitividade (DRAIC), atualmente Direção Regional do Empreendedorismo e Competitividade (DREC), o que também lhe permitiu adquirir uma maior experiência profissional em funções de maior responsabilidade e dar o seu contributo para a manutenção e organização do arquivo corrente e definitivo desta instituição. Atualmente, desde outubro de 2023, que se encontra a fazer uma comissão de serviço na Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada (BPARPD), para fazer o inventário e registo numa base de dados (software Archeevo da empresa Keep Solutions) dos documentos do arquivo pessoal de João Bosco Mota Amaral, 1º Presidente do Governo Regional dos Açores, e a preparar uma exposição de homenagem ao mencionado (que será inaugurada a 22 de novembro de 2024), estando este trabalho a ser feito em conjunto com a sua colega de pós-graduação e de profissão, Ana Sofia Ferreira. Este trabalho, embora já esteja numa fase adiantada, ainda não se encontra concluído.

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